Porto da Cruz

Todas as minhas espetativas sobre a prova Ultra Trail Porto da Cruz Natura foram confirmadas e foi excelente a decisão de a dar a conhecer a todos os que gostam de trail no continente.

Para a mim de longe a melhor prova na sua distância do calendário nacional.

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Porto da Cruz e as suas gentes estão de parabéns pelo notável evento.

Ecological Trail Run Azores

Mais um belo fim de semana nos Açores na ilha de São Miguel, desta vez para participar no excelente evento Ecological Trail Run Azores que rendeu, apesar das contingências fisicas terceiro lugar no escalão M45.

Uma prova divertida, disputada em terreno sempre ondulado com vários obstaculos dificeis de transpor (escadas, cordas, túneis, rios, cascatas, praias, plantações de inhame, milho e chá). Paisagens alucinantes só possíveis de encontrar nas ilhas Açoreanas.
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Oportunidade também de participar no programa Açores Hoje na RTP Açores e abordar um pouco o tema do Ultra Trail.

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Interessante também a oportunidade de partilhar a minha experiência na palestra que procedeu ao briefing do Ecological Trail Run Azores cujo tema que debati foi Coaching e Segurança.

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Agradecimento especial aos meus amigos Bruno Joel, Alcino Pires, Nuno Janela e Luís Onça e a extraordinária equipa de voluntários.

Prazer especial em ter podido privar novamente com a crew que viajou da Ilha do Faial, meus amigos.

Melhores práticas para o MIUT

A minha participação no MIUT 2016 teve a particularidade de ser não planeada, como deve ser uma prova de endurance com o nível e grau de dificuldade do evento da Madeira, prova integrante do Ultra Trail World Tour. 

Não estava nos meus planos participar na prova mas tive a satisfação de receber um convite da organização.

O desafio foi concluir o evento com um volume de treino muito abaixo do que é habitual para um evento de distância superior a 100km e com desnível acumulado de 14000mts.

Em termos de volume de trabalho este MIUT foi preparado com somente 61 quilómetros semanais de treino ou seja 8,7 quilómetros por dia e 1000 d+ por semana ou seja 142 mts por dia.

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Foi uma preparação tipo planície alentejana sem um único treino de escadas.

É possível terminar o MIUT com este volume de trabalho?

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É sim! Com treino bem estruturado e procurando seguir as melhores praticas de ultra endurance.

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Prémios ATRP 2015 e Taça de Portugal 2016

Termina assim, em festa e em Miranda do Corvo, o meu projeto ATRP no qual dediquei os últimos anos de forma empenhada e apaixonada.

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Com o objetivo de proporcionar o melhor prémio de sempre para os finalizadores dos circuitos nacionais estabelecemos um protocolo com o representante em Portugal da Tugawear que permitiu atingir esse objetivo com a oferta dos bonitos casacos de saída com capuz.

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Os troféus oferecidos aos vencedores foram concebidos no Faial, a cargo da Martipereira que gentilmente financiou parte do projeto para oferecermos os melhores prémios de sempre da ATRP.

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Ao desafio colocado pela ATRP ao Arq. Delfim de que os troféus deveriam ter determinadas caraterísticas relacionadas com os circuitos nacionais e com as provas que os constituiam, foram criadas peças fantásticas como é a belíssima Taça de Portugal de Trail Ultra Endurance.

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Foi estabelecido no âmbito do protocolo com a Prozis que a inscrição de um associado da ATRP ficaria a custo zero pois em troca foi oferecido um vale de 10€ para aquisição de produtos de suplementação.

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Conseguimos também que todos os associados finalizadores de provas dos circuitos nacionais recebessem um voucher no valor de 5€ por cada prova concluída com sucesso. Quem fosse este ano associado da ATRP ganhava dinheiro.

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Foi com especial espetativa que acolhi nesta cerimonia algumas das pessoas que passaram os últimos meses a debitar informação caluniosa e falsa sobre a atividade da ATRP.

Curiosamente, frente a frente, não há contestação, só sorrisos e votos de saudação. Fica provado que o carater é mais revelador quando existe entre dois indivíduos uma aplicação informática ou rede social.

Isto remete-me para um estudo que tive oportunidade de consultar que define a existência de perfis de personalidade nas redes sociais, este tipo de comportamento com que fui obrigado a conviver nos ultimos meses enquadra-se no perfil que passo a citar:

10. Os Pessimistas/ The Hater

Os Haters usam as Redes Sociais de forma negativa e passam o tempo a comentar de forma  negativa sobre opiniões ou ideias de terceiros.

Eles são bastante críticos e por vezes  arrogantes, procurando faze-lo de forma intelectual, mas não de forma construtivas, passando  a maior parte do seu dia lamentando-se e arrastando os restantes participantes.

São vistos muitas vezes a participar na secção dos comentários dos blogs.

Fraquinho, fraquinhos!

Siga.

 

 

ATRP – Um Orgulho Imenso

Esta é primeira vez que vou escrever no meu blog algo sobre a minha atividade na  Associação de Trail Running de Portugal. Será também a ultima vez pois hoje começa o primeiro dia de um conjunto de quatro que serão os meus últimos na direção da Associação.

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Abandono assim por algum tempo o low-profile, que penso deve estar associado a qualquer pessoa que esteja na direção de uma organização reguladora de uma atividade e que seleciona segundo os seus critérios, (disponíveis para consulta no “nosso website”), os eventos que avalia como sendo os melhores.

Deverão pois os seus elementos ser desprovidos de interesses pessoais e afins para que dessa forma não comprometam o poder de decisão.

Foi precisamente isso que encontrei nas direções da ATRP, todos atletas de Trail sem ligações a entidade organizadoras e afins. E isso é um enorme motivo de orgulho e possivelmente a principal causa da nossa saída.

A atividade comercial que circula em redor da modalidade Trail Running, pelo que pude constatar nos últimos meses “não é fácil”. Há uma enorme capacidade de influenciar a opinião pública (atletas) pela crítica fácil e não fundamentada nas redes sociais e dessa forma contaminar precisamente a entidade que mais próxima se encontra do interesse do atleta e essa entidade chama-se ATRP – Associação de Trail Running de Portugal.

Mas isso já pertence ao passado e há que olhar em frente.

Domingo, será dia de eleger uma nova direção que irá nos próximos 4 anos liderar a ATRP. Desejo a toda a direção o maior sucesso neste projeto fantástico que é a Associação de Trail Running de Portugal e da qual até à data tenho um Orgulho Imenso.

Na entrega de prémios dos circuitos nacionais de 2013 que decorreu no Grande Trail Serra D’Arga, fui inspirado pelo notável espirito de entre ajuda dos elementos da ATRP que estavam em funções na época.

Cito alguns exemplos: os meus queridos amigos José Carlos Santos e Luís Matos Ferreira, num notável espirito da multiplicação apresentavam a cerimónia, entregavam todos os 160 troféus e os 400 prémios de Finisher. Confirmavam num processo super complexo e manual as classificações ATRP da prova e finalizavam as classificações acumuladas. A esposa do José Carlos que estava grávida(issíma) andava numa roda vida num espirito notável de dedicação.

E eu sentado a observar, naquele momento tinha duas hipóteses:

A primeira seria criticar toda aquela falta de meios e desorganização organizada e a segunda hipótese perceber que estes elementos eram pioneiros numa nova atividade e que sem recursos (e euros) estavam a fazer um trabalho notável.

Uma semana depois entrei em contato com o Luís Matos Ferreira pelo chat do Facebook e ofereci-me para… Trabalhar.

Estive reunido com a direção da altura e comecei imediatamente em funções. Inicialmente fazendo parte de coisa nenhuma (para mim colaborar com essa gente já era motivo suficiente de orgulho), depois fazendo parte do conselho consultivo e numa última fase fazendo parte da última direção sobre a liderança do José Carlos Santos e agora nesta direção.

Não vou detalhar o que fiz durante este dois anos porque ser da ATRP é não querer protagonismo, só quero mesmo agradecer por dois aspetos. A ATRP deu-me a possibilidade de distinguir e saber selecionar as pessoas, porque é de fato nos momentos de conflito que as pessoas se revelam.

Terei que referenciar algumas pessoas que por um motivo ou outro influenciaram-me pela sua forma de ser e fizeram-me crescer como pessoa.

José Carlos Santos e Luís Matos Ferreira a quem só posso agradecer todo o apoio, dedicação e carinho que tiveram em prol da ATRP e em momentos particulares comigo, fizemos um trabalho notável de gestão de conflitos e sempre fomos camaradas de luta sem um único atrito entre nós e isso é no mínimo notável.

José Presado e Mário Leal, são hoje o melhor que há em Portugal, quer como pessoas (que sempre foram) quer como empreendedores. O José Presado faz tudo com Amor e prova disso é o notável evento que consegue realizar (o seu vicentino da serra) e todas aquelas crianças a participar no evento. O Super-Mário é o Homem que meteu os Açores a correr com eventos extraordinários: Azores Trail Run, Triangle Adventure e Columbus Trail e faz uma promoção fantástica dos Açores um ecossistema de Trail Running.

Carlos Sá e Armando Teixeira, tive oportunidade de privar com ambos no primeiro Azores Trail Run e depois com o Carlos nas atividades dos Centros de Trail e com o Armando durante o Triangle e Estrela Grande Trail. Agradeço a ambos a forma superior como sempre tratamos de todos os assuntos relacionados com a modalidade.

Reconhecimento muitíssimo forte de colaboração e de educação da parte do Tiago Araújo (Abutres), Fernando Pinto e João Lamas (UTAX), José Feteira e Marco Rodrigues (Poiares Trail), Fernando Andrade (Lampas), Nuno Peixoto (Padela), Bruno Fernandes (Eco T), Carlos Peixoto (UTAM).

Uma palavra muito especial para o João Carlos Correia, que ao não ter o UTSM selecionado para os Campeonatos de Ultra Trail Endurance, demonstrou o seu descontentamento de uma forma construtiva e com imensa educação.

Ao Jorge Serrazina que é de uma educação notável e com quem dá gosto trabalhar.

Ao Nuno Gonçalves, pela forma férrea como defende o seu extraordinário evento de dimensão mundial MIUT. Espero continuar a partilhar o trilho com ele durante muito tempo e de preferência nas ilhas.

Uma palavra para o Hugo Marques, que tive oportunidade de conhecer em 2015, informático, entusiasta da modalidade, que em conjunto com uma notável equipa liderada pelo Presidente Duarte Fernandes fará do Trail Ultra Porto da Cruz Natura uma prova de referência em Portugal. É a minha aposta do ano.

Um carinho especial pelo Telmo Veloso e Susana Simões que são a prova que a vida tem que ser vivida em dupla e pela Lucinda Sousa uma pessoa incrível, atleta fabulosa e que faz umas panquecas incríveis, ao Sr. Carlos Natividade de quem me faltam palavras para explicar quanto nobre é a sua personalidade.

Referência especial a duas pessoas uma que conheci pessoalmente há pouco tempo a Ester Alves, de um trato invulgar e extraordinária atleta. Ao Ricardo Silva do Viana Trail com quem falei durante 15 minutos mas que deu para perceber que é uma pessoa diferente.

Um abraço forte ao João Colaço, Carlos Guerreiro Coelho e Domingos Fernandes gente integra e de bem. Meus amigos.

Por fim deixo um forte abraço cheio de carinho ao Ricardo Diez, Miguel Batista e Ana Ceriaco que no momento de conflito se revelam como pessoas extraordinárias.

 

 

 

Columbus Trail K77 – Azores Trail Run

Sábado , dia 27 de fevereiro, Santa Maria recebe o Azores Trail Run – Columbus Trail, uma prova que invoca a passagem de Cristóvão Colombo por Santa Maria, entre 18 e 28 de fevereiro de 1493.

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523 anos depois é a vez de dezenas de atletas de todo o mundo navegarem pelo interior da ilha de Santa Maria numa prova cujo percurso tem uma extensão de 77 km circulares e que percorre as mais variadas zonas de interesse paisagístico.

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Ainda que com o pensamento longe da fruição destes trilhos pedestres, os atletas vão passar pelos mais belos recantos da ilha e atravessar Zonas Protegidas e Reservas Naturais que guardam os segredos da natureza mariense.

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Na noite de 26 de fevereiro teve lugar ,no Hotel Colombo ,o briefing por Mário Leal – director da prova- com os atletas da prova para ultimar os preparativos do evento. Saliente-se que esta iniciativa conta com um vasto número de voluntários para prestar auxilio na realização e concretização das provas.

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A prova contará com duas distâncias: Columbus Trail, com 77km, que contará com a participação de 27 atletas e a Columbus Marathon Trail – que tem o mesmo percurso da primeira mas que termina aos 42km, reunindo 61 participantes de vários países – Portugal, Inglaterra, África do Sul, Espanha, Alemanha, Austria, Holanda e Itália.

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De salientar que esta prova contará os melhores na arte do trail running, dos quais se destaca a participação dos corredores da equipa internacional da Salomon, atletas como Philipp Reiter, Thomas Wagner, Lukas Sorgel e Davide Cheraz, que irão correr ao lado das dezenas de apaixonados pela modalidade que vêm à ilha.

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A prova é da iniciativa da Secretaria Regional do Turismo e Transportes e conta com o apoio local do Parque Natural de Ilha e Equipa do Grande Trilho, entre outras entidades e particulares locais.

O percurso

O percurso tem início junto ao Forte de São Brás às 8h00, encaminhando-se para Este, num plano ascendente, até à Pedreira do Campo, continuando por terrenos agrícolas, rumo à Prainha e Praia Formosa.

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Saindo da zona balnear o percurso passa pela ermida de Nossa Senhora dos Remédios e daqui segue pelo caminho velho da Praia, antiga passagem que liga a baía à freguesia de Santo Espírito.

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O trajecto segue em direcção a Malbusca por caminhos rurais e alguns troços em estradas regionais em direção à Ponta da Malbusca, passando pela ribeira dos Maloás, continuando por caminhos agrícolas de terra batida, zonas de mato e terrenos agrícolas até chegar ao Cardal. Entre o Cardal e o lugar do Norte, segue em direção à Ponta do Castelo, passando pelo miradouro da Tia Raulinha, pelo farol de Gonçalo Velho, na Ponta do Castelo. Daqui o caminho segue em direção a Norte, passando pela zona das piscinas naturais da Maia e continua até à Lapa de Baixo.

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Já em Santo Espírito o percurso continua para Norte, passando por Santo António, Azenha de Cima, Azenha de Baixo, por um caminho de calçada e terra que leva até ao Miradouro do Espigão.

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À saída do Miradouro, o caminho segue, atravessando a ribeira do Salto em direção à Baía de São Lourenço. Descendo a escadaria por entre vinhas e percorre toda a baía até ao caminho de acesso à Fajãzinha em direção ao Barreiro.

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A partir do centro do Norte, segue-se em direção à freguesia de Santa Bárbara, passando pelas localidades de Lagos, Poço Grande e Boavista, depois de passar a Igreja do Sagrado Coração de Jesus, em direção ao Poço da Pedreira. Seguindo no sentido Sul, passa pela localidade do Arrebentão e pelo lugar do Forno, descendo por um caminho pedonal até à Ribeira do Salto, onde se vislumbra a cascata de Cai’Água.

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Segue rumo a Oeste, por um caminho de terra que liga à localidade de Cruz dos Picos em direção ao Norte até chegar ao Pico Alto, ponto mais alto da ilha com 587 metros de altitude.

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O percurso desce em direção à estrada regional depois passando por terrenos agrícolas e florestais.
Continuando para Oeste em direção ao geossítio – Barreiro da Faneca, local da última fase eruptiva da ilha onde predominam as argilas de cor avermelhada e um terreno árido. Seguidamente o percurso sobe o Monte Gordo, local onde existe uma vigia de baleia, seguindo para a Ponta dos Frades, continuando depois em direção aos Anjos.

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Contorna a Baía dos Anjos pelos terrenos agrícolas circundantes e inicia a descida para a praia de calhau, seguindo em direção ao porto de pesca e continuando para a Ribeira do Capitão ao longo de um caminho de terra batida
Ao atingir o fim do aeroporto, segue para a foz da Ribeira Seca, onde entra numa área protegida com vista privilegiada para o ilhéu da Vila, seguindo junto à orla marítima até à Ponta do Malmerendo.

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A parte final é feita contornando a encosta, onde é possível avistar o porto comercial e o centro da Vila.

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Ambas as provas terão inicio às 8h00 com hora limite de chegada para a Maratona às 21h00 e às 24h00 para os participantes do Trail.

My Summit is just out of Reach

Uma singela homenagem ao explorador britânico Henry Worsley, enfrentou temperaturas a rondarem os 44 graus negativos e fortes tempestades de neve sem apoio logístico. Quase no final dos 1770 quilómetros na Antártida que pretendia percorrer, e a 48 quilómetros de atinguir o objectivo decidiu solicitar apoio e ser resgatado.
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O explorador acabou por falecer devido a uma peritonite em estado avançado.
Fica a ultima mensagem de Henry Worsley’s 
Greetings Everybody, is Friday 22nd of January, day 70.
When my hero Ernest Shackleton walked 97 miles from the south pole on the morning of January 9th 1909, He said he’d shot his bolt. Well today, I have to inform you with some sadness that i too have shot my bolt. My journey is at an end. I have run out of time, physical endurance, and a simple sheer inability to slide, one sky in front of the other, to travel the distance required to reach my goal. Many mountaineers battle away and fail to reach the summit. My Summit is just out of reach.

Sky Trail Camp Porto da Cruz

Porto da Cruz, tem carateristicas especiais para a prática da modalidade de trail running. O fato de estar situado numa qota 0 (nível do mar) e estar rodeado de montanha proporciona um elevado desnível por quilómetro percorrido.

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O evento Sky Trail Camp Porto da Cruz foi um evento de três dias com 9km noturnos no primeira noite e mais dois treinos de 27k e 18k nos dias seguintes.

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entre os eventos houve oportunidade de partilha de experiências entre os convidados e a plateia sobre organização de eventos.

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E também sobre a participação em eventos e a troca de experiências em provas de ultra endurance.

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Mais uma fantástica experiência com amigos e atletas de referência.

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Uma referência especial ao super empreendedor Hugo Gonçalves e ao Presidente da Junta de Freguesia Duarte Fernandes que tudo fazem para promover a região e para proporcionar a todos os participantes toda a atenção necessária para que disfrutem ao máximo da beleza da ilha e do carinho de todos os envolvidos na organização do evento.

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Azores Trail Run – Triangle Adventure

O Triangle Adventure foi um evento desportivo de Trail Running, que decorreu na região Autónoma dos Açores, nas ilhas do Pico, S. Jorge e Faial nos dias 30 e 31 de Outubro e 1 de Novembro de 2015, respetivamente. Em cada ilha decorreu uma etapa.

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Etapa 1 – Ilha do Pico

Da Vinha à Montanha

O “Trail da Vinha à Montanha”, transporta-nos numa viagem de cerca de 30Km, desde o nível do mar até ao ponto mais alto de Portugal, a Montanha do Pico, com 2351m de altitude.

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O trilho tem o seu início no Porto da Madalena, partindo em direção ao Lajido da Criação Velha, o coração da Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico, classificada em 2004 como Património da Humanidade, pela UNESCO.

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Trata-se de um local único no mundo, onde os muros de pedra basáltica erguidos para proteger as vinhas, dos ventos e da ressalga, dominam toda a paisagem, criando assim um cenário de rara beleza, onde o Homem e a Natureza coabitam em perfeita harmonia.

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Neste local, ao serpentearmos por entre as vinhas, plantadas em campos de lava, podem-se também observar diversos microrelevos, característicos de um vulcanismo efusivo recente, cuja importância geológica levou a que este local tenha sido também classificado, como um dos geossítios do Geoparque Açores.

Etapa 2 – Ilha de São Jorge

Trail das Fajãs

As fajãs são o elemento que dão a singularidade e particularidade à orla costeira de São Jorge, caraterizando-se por serem pequenos retalhos de terra plana encaixados entre as montanhas e o mar, que resultam do desabamento da encosta ou por arrefecimento de lava proveniente de uma erupção.

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O “Trail das Fajãs” está assim pensado para as contemplar e permitir o contato direto com as diferentes realidades existentes, pois cada uma tem as suas caraterísticas distintas e únicas.

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O trail de cerca de 30 Km, inicia-se no complexo vulcânico mais antigo da ilha, no lugar de S. Tomé – freguesia de Santo Antão, percorrendo de seguida algumas fajãs da costa sul, onde se cultiva o inhame, a banana e o café (únicos lugares da Europa onde existe a produção de café devido à existência de microclinas favoráveis). O trail segue para o alto da colina para descer em direção às fajãs do norte, reconhecidas e classificadas pela presença de uma paisagem singular. Aqui integra-se a Fajã da Caldeira de Santo Cristo, um dos destinos turísticos mais procurados, principalmente pelos amantes do surf sendo este local um spot privilegiado para esta modalidade.

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A Fajã da Caldeira de Santo Cristo e dos Cubres são também dois locais reconhecidos internacionalmente pela classificação como Sítios Ramsar, atribuição dada pelo valor estético e paisagístico atribuído pela presença das suas lagunas costeiras, únicas no Arquipélago.

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É na Fajã dos Cubres, junto à Ermida que termina esta 2ª etapa.

Etapa 3 – Ilha do Faial

O “Trail dos Vulcões” inicia-se no território mais jovem de Portugal, o Vulcão dos Capelinhos, autêntico cenário lunar onde é possível pisar terreno formado por cinzas, tufo e bombas vulcânicas com apenas 58 anos de idade,

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tendo como linha de partida o Porto do Comprido à cota zero, naquela que foi a principal e maior estação baleeira dos Açores entre 1940 e 1957. Sobe a península do capelo onde atravessará 10 vulcões adormecidos, entrando na Levada, a maior obra de engenharia hidráulica da década de 60 nos Açores.

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Após percorrer 9 Km desta espetacular levada, atravessando pontes e tuneis, chegará à Cadeira do Faial, uma das maiores e mais espetaculares caldeiras vulcânicas que existem no planeta, percorrendo o seu perímetro. Daqui desce, por caminhos antigos, até a Cidade da Horta, umas das mais belas baias do mundo.

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Considerado pela Comissão Europeia como um Destino Europeu de Excelência, o Parque Natural do Faial está repleto de paisagens arrebatadoras,

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aves nativas, plantas únicas e formações geológicas emblemáticas, tudo rodeado por um magnífico mar azul, puro e vivo.

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Criado em 2008, é missão do Parque Natural a conservação deste magnífico património natural e a preservação da herança cultural de uma longa história de convivência entre o homem e a natureza, assentes num desenvolvimento sustentável e duradouro.

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#ir_sobretudo_em_frente

http://triangleadventure.com/pt/

Açores também é trail Running

O Trail assume-se cada vez mais como uma modalidade em grande expansão, cada vez mais mediática, é também um excelente meio para promover o turismo.

Quando viajas de avião, e tens a oportunidade de assistir a uma reportagem sobre trail nos monitores é sinal de uma nova dinâmica na modalidade.

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Temos cada vez mais eventos de trail, de grande qualidade fora de Portugal Continental, por exemplo na Madeira, além de toda a oferta de excelência, temos o MIUT no World Tour, o que é de fato sinal de qualidade.

Os Açores, despertaram para a modalidade à sensivelmente dois anos, com o evento Azores Trail Run superiormente organizado pelo Mário Leal, João Melo e toda a equipa, novas organizações encetam esforços para organizarem eventos de qualidade fora do Faial.

Os Açores são de uma beleza inexplicável, tem potencialidades inesgotáveis para a prática da modalidade.

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Cada ilha é um “ecossistema” de Trail Running, sei do que falo, já tive oportunidade de conhecer 5 delas. Correr Trail nos Açores é uma maravilhosa aventura que recomendo a todos.

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No passado fim de semana, novamente uma demonstração de vitalidade da modalidade com a realização do Epic Trail Run Azores na Ilha de São Miguel.

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A ilha de São Miguel já conta com três eventos de Trail Running, Eco Trail, Epic Trail e o Azores Challenge.

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No final deste mês temos O Desafio do Triângulo, três provas em três ilhas (Pico, São Jorge e Faial), idealizado pelo Mário Leal, o Triangle Adventure tem tudo para ser um mega sucesso.

Dentro de pouco tempo, deixaremos de ir visitar tantas vezes Espanha para nos focarmos nas nossas riquezas, na nossa cultura, nas nossas ilhas.

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Açores é também, Trail Running.